Não há sinais que alguém tenha se aproximado do local para fazer as figuras, diz agricultor (Foto: Edson Moreira/ Arquivo Pessoal) |
Moreira contou ao G1 que viu as marcas quando foi aplicar um produto na lavoura. “Eu não sei explicar o que é. Pesquisei na internet e vi que apareceram marcas iguais em Santa Catarina e parece ser a mesma coisa. São círculos, o maior tem aproximadamente 10 metros de largura e o de dentro cerca de dois metros”, diz.
A fazenda de Moreira fica em uma comunidade conhecida como Jaboticabal. Ele relata que o local onde os círculos apareceram é isolado e perto de uma mata. “Não tem nenhum sinal de que alguém tenha entrado lá e feito aquilo. O trigo foi deitado e os círculos são perfeitos”, conta o fazendeiro.
Moreira diz ter ficado impressionado e curioso com os desenhos. “Quando vi os sinais em Santa Catarina, falei que alguém tinha feito aquilo. Mas agora vi aqui na fazenda, onde não tem nenhum sinal de que alguém entrou lá. Não foi uma pessoa que fez, porque parece ter sido feito com um compasso, é muito perfeito”, afirma o fazendeiro.
Segundo o ufólogo, o primeiro agroglifo brasileiro – como são chamadas pelos especialistas as figuras geométricas que aparecem em plantações – foi visto em Ipuaçu, no oeste de Santa Catarina, em 2008. Desde então, o fenômeno se repete todo ano na cidade, sempre no fim do mês de outubro.
Gevaerd viu as fotos e conversou com Moreira. “Estou 70% convencido de que seja um agroglifo. A figura é simétrica, não é provocada por fungo ou doença, e o relator do fato parece ser sincero e está tão surpreendido quanto nós”, comenta.
O especialista diz que esse fenômeno pode ser um sinal seres extraterrestres. “É uma mensagem emitida do alto, como se fosse uma energia que faz essas figuras. Eles não chegam a tocar o chão”, explica.
Gevaerd diz que o que se sabe sobre agroflífos é que eles são autênticos, não são feitos por mão humana e têm características que comprovam que sua natureza não é humana, como a forma, a perfeição simétrica, a exatidão nas medidas e a existência de alteração eletromagnéticas dentro das figuras.
Para ele, o fenômeno deve ser repetir na região. “Pode ser que esteja sendo estabelecido outro padrão desse fenômeno, em duas épocas do ano e em locais diferentes. Está se espalhando pelo mundo e chegou ao Brasil”, concluí Gevaerd.
Fonte: G1
Colaboração: Sanderson A. Santos.
Por Jane Binário.