Documentos
O Brasil é um dos pioneiros na investigação de objetos voadores não identificados. Oficialmente, de 1969 a 1972, a Força Aérea Brasileira teve até um órgão dedicado a esse propósito. Desde a regulamentação da Lei de Acesso à Informação (LAI), alguns documentos da Força Aérea, que relatam eventos de 1950 até 2010, foram liberados. Mas os ufólogos afirmam que grande parte do material produzido nessa busca por óvnis ainda não veio a público. Por isso, eles principiaram, em 2004, uma campanha chamada “UFOs: Liberdade de Informação Já”, com o objetivo de pedir ao governo a liberação desses arquivos.
O Brasil é um dos pioneiros na investigação de objetos voadores não identificados. Oficialmente, de 1969 a 1972, a Força Aérea Brasileira teve até um órgão dedicado a esse propósito. Desde a regulamentação da Lei de Acesso à Informação (LAI), alguns documentos da Força Aérea, que relatam eventos de 1950 até 2010, foram liberados. Mas os ufólogos afirmam que grande parte do material produzido nessa busca por óvnis ainda não veio a público. Por isso, eles principiaram, em 2004, uma campanha chamada “UFOs: Liberdade de Informação Já”, com o objetivo de pedir ao governo a liberação desses arquivos.
Os ufólogos acreditam que haja milhares e milhares de
documentos sobre o assunto em posse da Marinha e do Exército. “Da
Marinha, existe o caso da Corveta Mearim, de UFOs que perseguiram
embarcações brasileiras da Marinha e deixaram seus equipamentos
inutilizáveis, alguns por um determinado período. E o caso Ilha da
Trindade, de 1958, sobre um óvni que teria sido visto pela tripulação de
uma embarcação da Marinha”, explica Ademar Gevaerd, jornalista e editor
da revista UFO.
Já do Exército, os ufólogos esperam documentos oficiais
sobre o Caso Varginha, de 1996, que teve repercussão nacional. Segundo
Gevaerd, esse caso teve uma investigação secreta e contou com
envolvimento dos militares. “Esses documentos o exército nunca entregou,
e eles existem. Nós entrevistamos militares que descrevem detalhes da
captura dos dois seres e de restos da nave espacial. Temos o áudio
dessas entrevistas, inclusive. Não vamos revelar nomes, mas nós temos
esse registro”, afirma.
O coronel Alexandre Emilio Spengler, coordenador do
Serviço de Informações ao Cidadão do Ministério da Defesa, alegou que,
com exceção da Operação Prato, o restante dos documentos solicitados se
encaixa em uma destas categorias: 1) encontra-se à disposição nos
arquivos da Marinha e do Exército e no arquivo Nacional; 2) não foi
encontrado; 3) foi destruído; 4) nunca existiu.
Conforme Spengler, a Operação Prato, do Comando da
Aeronáutica, é a pasta secreta que faltava revelar. “O último documento
sigiloso, e ainda não entregue aos ufólogos, é o da Operação Prato, que
poderá ser aberto já em 1º de junho de 2013. Os demais documentos
solicitados pelos ufólogos ou não foram encontrados, ou não existiram,
ou foram destruídos, como é previsto em lei”, afirma. Ele se refere ao
decreto nº 79.099/77, que regulamentava a salvaguarda de documentos
sigilosos e permitia sua destruição, assim como dos eventuais termos de
destruição, pela autoridade que os elaborou ou por quem detivesse sua
custódia.
Operação Prato
Em 1977, a Força Aérea
Brasileira deslocou mais de 20 militares para uma operação especial:
registrar e verificar ocorrências de luzes hostis e manifestações
misteriosas na cidade de Colares, no Pará. Armados com câmeras
fotográficas e filmadoras, os agentes não presenciaram nada
extraordinário nos dois primeiros meses. Depois, no entanto, de acordo
com os relatos, o cenário se alterou completamente: objetos luminosos se
movimentando erraticamente, naves maiores do que prédios de 30 andares e
depoimentos chocantes da população ribeirinha.
A Operação Prato, como ficou conhecida, resultou em 2
mil páginas de documentos, 500 fotos e 16 horas de filme. Porém quase
tudo permanece arquivado, segundo Gevaerd. “Ainda falta 80% do material,
centenas de fotos, vídeos que foram registrados, relatórios dos
pilotos, que fizeram a perseguição - nada disso foi liberado”,
esclarece.
Jane Binário
Fonte : Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dna Binário agradece seu comentário.
Seja sempre bem vindo!